A vereadora Edna Sampaio (PT) reafirmou, em suas redes sociais, que é pré-candidata à reeleição pelo partido, já que não perderá seus direitos políticos, pois a cassação de que está sendo alvo é ilegal e será anulada pela Justiça.
Edna rebateu as afirmações do presidente da Comissão Processante, Sargento Vidal (MDB), de que a Justiça teria negado o pedido de liminar requerido pela defesa da vereadora para suspender a sessão da última quinta-feira (6).
Ela usou as redes sociais para responder perguntas de internautas seus seguidores e de apoiadores sobre sua possível perda dos direitos políticos, os quais, em sua avaliação, não serão afetados, diante da nulidade, das abusividades e ilegalidades existentes nos processos dos quais é alvo.
“Estamos falando de uma cassação ilegal, que é resultado de uma perseguição política. E toda essa perseguição política está registrada, documentada e está gritando nos autos do processo”, disse a vereadora.
“Denunciamos isso ao Poder Judiciário através de dois mandados de segurança que estão em curso neste momento para recolocar a ordem legal das coisas”, disse.
A vereadora afirmou que não vai deixar de ser candidata nas eleições de 2024 e que, mais do que isso, irá contar com a presença de mais duas mulheres, pois lançará candidatura coletiva.
A candidatura da parlamentar será compartilhada, incluindo também a jornalista Neusa Baptista Pinto, e a militante da causa LGBTQIA+, Daiely Cristina, ambas já integrantes do mandato coletivo.
“Faço isso para que possamos ampliar ainda mais as possibilidades de reflexão e de atuação das pessoas negras nesses espaços que são tão difíceis para nós. É uma aventura essa nossa passagem por esses espaços ainda tão fechados para nós. Tem que se ter muita ousadia para poder enfrentar, porque não tem como enfrentar silenciosamente uma coisa como essa”, afirmou.
A parlamentar classificou a candidatura como mais um ato de rebeldia.
“A rebeldia é fundamental para nós. A minha rebeldia é continuar afirmando a minha presença na política e, mais do que isso, trazendo pessoas que vêm do mesmo lugar que
eu, desse enorme quantitativo de pessoas que são silenciadas por não terem representatividade da política”, afirmou..
Edna disse que resolveu abraçar a pré-candidatura por se sentir na obrigação de não deixar uma porta se fechar e de continuar sua luta e reafirmou que a candidatura coletiva representa a continuidade de seu trabalho.
“O mandato coletivo não terminou. Só está começando”, finalizou.
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