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Foto do escritorEquipe Edna Sampaio

Edna diz que protestos são ilegítimos e que democracia retornará

Por: Neusa Baptista Pinto

Assessoria de comunicação



Durante sessão ordinária nesta quinta-feira (3), a vereadora Edna Sampaio (PT) salientou que os protestos e interdições de rodovias que estão acontecendo desde domingo (30) em várias partes do país contra o resultado das eleições são ilegítimos, pois desrespeitam o processo eleitoral e atentam contra a democracia.



A vereadora criticou as diversas manifestações de ódio que têm circulado nas redes sociais, entre elas o ato realizado por manifestantes bolsonaristas em São Miguel do Oeste (SC) nesta quarta-feira (2), onde eles repetiram um gesto semelhante à saudação nazista.



“Hoje há, infelizmente, diversos atos antidemocráticos em todo o país, protestando não por qualquer direito quebrado, por injustiça feita, mas protestando contra democracia, contra uma eleição legítima”, disse.



“O Brasil não é um país de ódio, intolerância, retornaremos à democracia e à possibilidade de diálogo com todos os grupos sociais. Essas eleições foram as eleições das nossas vidas e, ainda que muitos que votaram no Bolsonaro não compreendam, é dever de todos aqueles que sabem do que é feito o sistema democrático retornar à normalidade”.


Edna argumentou, ainda, que o PT nunca agiu contra a democracia, mesmo diante do impeachment sem provas da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. E que, com a vitória, Lula foi reconduzido ao lugar que foi impedido de ocupar graças à sua prisão irregular, só possível diante do desvirtuamento do sistema judiciário promovido pela operação Lava Jato.



“Ainda quando fomos derrotados em 2018, fruto de uma injustiça tremenda, hoje reparada através das eleições, não fomos às ruas pedir a anulação das eleições. Vencer e perder exigem de cada um uma grandeza que não se verifica no presidente Bolsonaro, que sequer cumprimentou o vencedor dessa disputa”, analisou.


A parlamentar lembrou ainda que Lula obteve a maior votação já alcançada por um candidato à presidência na história da República e foi eleito pela terceira vez, algo inédito no país, mesmo depois de resistir ao abuso de poder político e econômico, aos ataques à democracia e à incitação ao ódio promovido por Bolsonaro.



E citou o fato de líderes mundiais esperarem pelo retorno do ex-presidente para retomar a discussão de pautas urgentes para a humanidade, como a fome e a crise climática. Para ela, o retorno de Lula representa a retomada da democracia.



“Vencemos e não foi qualquer vitória. Vencemos a máquina do poder executivo, o orçamento secreto, as doações de empresários bolsonaristas, que ameaçaram demitir trabalhadores que votassem em Lula”, disse ela.



“Vencemos a Polícia Rodoviária Federal, que fez todo tipo de interdição para impedir que os eleitores do Nordeste votassem. Vencemos a intolerância, o abuso do poder econômico e político, a política de distribuição de recursos através do auxílio emergencial feito moeda de troca. Vencemos tudo e todos que quiseram hackear, demonizar, destruir a nossa democracia”.



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